domingo, 22 de abril de 2012


Interatividade

As ferramentas interativas, no processo de educação, favorecem a interação e a interlocução de todos os envolvidos com a educação à distância (EaD), propiciando, assim a aprendizagem interativa onde a construção do conhecimento se faz conjuntamente através das discussões, reflexões e das tomadas de decisões dentro do ambiente da EaD, como nos mostra Ramos (2009).
Para isso, precisamos passar por um processo de inclusão social e digital. Contudo, a inclusão digital agrega a inclusão social, mas o contrário nem sempre se faz verdadeiro.
Atualmente temos visto um grande avanço das tecnologias ajudando a educação, no entanto precisamos saber que o fato de termos computadores e acesso a internet, simplesmente, não muda o processo de aprendizagem, mas sim os atos de usar essas ferramentas para pesquisas, comunicações, disseminação do conhecimento atingiremos de fato o aprendizado, que é a proposta da EaD.
Em muitos aspectos isso vem acontecendo e mudando o foco da educação que esta saindo do foco de transmissão de conhecimento, de ensino para o foco do aprender, do desenvolvimento do aprendizado em si.
Com isso o papel do professor também muda de simples transmissor de conteúdos, para gerenciador de pesquisa e comunicação, para fazer com que o aluno desenvolva a capacidade de aprender, de buscar conhecimento, e, ao mesmo tempo, também é um aprendiz.
O que se percebe claramente é que a educação vem passando por uma reestruturação, onde a internet e o computador são ferramentas que favorecem o aprendizado e a educação à distância.

Referência:
RAMOS, K. Educação à distância provoca mudanças na gestão da aprendizagem e do conhecimento.

quinta-feira, 19 de abril de 2012


Possibilidades


Mendonça (2010) destaca que a EaD é uma educação em que o aprendizado acontece a distância, seja ela temporal ou física. Contudo é mediada por ferramentas tecnológicas (internet e computadores) que permite a comunicação e a interação entre estudantes e docentes.
Suas vantagens:
•      A interação interpessoal;
•      A possibilidade de se acompanhar o estudante;
•      O aluno controlar seu ritmo de estudo;
•      Estimular o aluno com materiais criativos, atrativos e integrados; e
•      A possibilidade de avaliação do aluno.

Contudo, a maior desvantagem da EaD esta no sentimento de isolamento e “solidão” causados pela distância física dos participantes da EaD o que pode levar ao abandono do curso. Neste sentido é de fundamental importância o papel da tutoria para mediar às relações e diminuir as distâncias.


EaD e inclusão

A EaD é uma excelente ferramenta de inclusão, Bueno (2010) destaca sua importância, principalmente quando se para pensa na exclusão que vem acontecendo ao longo da história, onde pessoas por motivos físicos, raciais, sociais, religiosos e/ou financeiros ficam longe das possibilidades de ensino.
Diante disso, a autora enfatiza que a educação inclusiva deve se pautar nos princípios inspirados na coletividade, na valorização da diversidade humana, na solidariedade e na igualdade.
Para isso, um processo educacional que visa à inclusão deve atender o maior número de pessoas possível, fazendo uma ponte entre a instituição educativa e as pessoas que necessitam do estudo, contudo, a prática pedagógica deve se pautar na ética, na justiça e nos direitos humanos.
Entretanto, para que o sistema educacional crie contextos educacionais inclusivos há a necessidade de se reorganizar o trabalho escolar, principalmente por que não há cursos o suficiente que dê conta da diversidade humana.
Não obstante, todas as dificuldades e diversidades, podemos dizer que a EaD é uma possibilidade que vem para mudar todo o contexto educacional em nosso país.


AVA

Mendonça (2010) citando Moran (2002) conceitua a EaD como um processo de ensino-aprendizagem, mediada por tecnologias, onde professores e alunos estão separados, no entanto podem estar conectados e interligados por tecnologias. Sendo assim, a internet, o computador e um ambiente de virtual de aprendizagem (AVA) como o MOODLE, propiciam o aprendizado.
Garrasini (2010) ressalta que MOODLE, é um software educativo e gratuito que dá suporte a EaD, onde sua principal vantagem esta no gerenciamento do tempo, uma vez que os usuários podem adequar seus horários de estudo e trabalho. Além disso, esse ambiente de estudo, permite a disponibilidade de materiais didáticos o mais variado possível.
Como alunos EaD, estamos dando os primeiros passos em direção a uma nova forma de aprendizagem, e por isso, precisamos levar a sério os estudos, pois assim, estaremos mostrando que a EaD pode dar certo e com isso estaremos jogando por terra toda espécie de preconceito com os cursos EaD.



Referências:
BUENO, M. A. F. Inclusão social. Goiânia, 2010.
CHASSOT, A Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. 2003.
GARRASINI, Plataforma moodle. Goiânia, (2010).
MENDONÇA, G. A. A. Educação à distância. Goiânia, 2010.

quarta-feira, 18 de abril de 2012


Educação à distância - EaD



A história da EaD no Brasil vem desde 1904 e com muitas tentativas através do rádio, da TV, ou mesmo do Instituto Universal Brasileiro... Contudo, posso afirmar que esta modalidade de ensino não teria, hoje, tamanho sucesso e expansão sem o uso do computador e da internet como nos mostra Mendonça (2010).
Os elementos informáticos, além de propiciar o estudo no conforto do lar, oferecem “n” opções de pesquisas que pode levar o estudante, seja ele adulto ou criança, ao aprendizado de “qualquer coisa”. As tecnologias não esta mudando somente a história da EaD, mas “toda a história da educação”.
Chassot (2003) explanando sobre o estudo das ciências diz que “as nossas salas de aula de hoje, estão expostas às interferências do mundo externo.” Sendo assim, precisamos, enquanto professores, “considerar a parcela de informações que nossos alunos e alunas trazem hoje à escola”.
Como disse o autor, “temos que reconhecer que eles (alunos), não raro, superam professores nas possibilidades de acesso às fontes de informações”.
Onde estão essas informações? Na internet.
Por isso, fica o alerta: Professores! Não podemos ficar desplugados!
Caso contrário, “perde a escola, os professores e os alunos, pois a educação ficará excluída dos meios que transformam o planeta, onde a quantidade e a velocidade de informações fazem com que a escola pareça cada vez menor”.

Referências:
CHASSOT, A Alfabetização científica: uma possibilidade para a inclusão social. 2003.
MENDONÇA, G. A. A. Educação à distância. Goiânia, 2010.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Documentário - Educação a Distância - O Ensino sem Fronteiras




Este vídeo é parte de uma série de reportagens sobre EaD feita pelo Jornal Nacional em abril de 2009, que mostra, em especial uma brasileira aluna de um curso de especialização pela Universidade de Harvard – EUA. As aulas são ministradas em inglês e transmitidas pela internet em tempo real.
A reportagem mostra, também, o quanto curso superiores cresceram nesta modalidade de ensino no país. Entre 2003 e 2006 foi um aumento de mais de 571%! Até a maior universidade do Brasil “USP” aderiu!
Mas, como nem tudo são flores! Não podemos esquecer que os cursos à distância aparentam uma facilidade que não existe. Eu mesma me enganei quando comecei a fazer a minha faculdade, pensei que seria mais fácil.
Para se fazer um curso à distância é necessário que o aluno tenha disciplina, iniciativa, se esforce muito e principalmente, tenha autonomia o que exige maturidade e determinação.

Nádia Almeida


Rumo a EaD
Por Nádia Pereira da Silva Almeida
Sem dúvida nenhuma estamos dando os primeiros passos rumo a uma nova forma de aprendizado com o advento das ferramentas informáticas e da internet, o que vem modificando o cenário da educação (ensino-aprendizagem) em todo o planeta.  A Internet promove uma variedade de possibilidades combinando custos, flexibilidade e possibilidade de interação.
Com isso precisamos rever nossos conceitos e valores o que nos faz aprender e desenvolver novas e diferentes propostas pedagógicas para novas e diferentes situações de aprendizagem, segundo o que foi dito por Moran (2010).
A nova proposta de aprendizagem é a educação à distância que se utilizada da internet como ponte mediadora entre professor-aluno e permite a formulação e o gerenciamento de várias turmas ao mesmo tempo, o que exige uma nova proposta pedagógica baseada no planejamento e uma equipe pedagógica multidisciplinar competente.
Quando falamos em educação a distância, pensemos em educação on-line com cursos totalmente à distância ou semipresenciais, de pequena ou longa duração. Para cursos de longa duração como os cursos de graduação, há a necessidade de uma maior organização pedagógica onde se equilibre a transmissão de informação com atividades de pesquisa em grupo e/ou individual, o que permite a construção do conhecimento de forma flexível e participativa, e também, uma pedagogia mais flexível, integradora e experimental.
Mas, não podemos esquecer que essa nova modalidade de ensino exige que os alunos tenham autonomia e organização pessoal, além de manter a motivação para se chegar ao fim do curso.

Referência:
MORAN, J. M. Novas questões que a educação on-line traz para a didática. 2010.

terça-feira, 10 de abril de 2012


Por Nádia P. S. Almeida
Graduanda do curso de Pedagogia – UnB/UAB - 2010
SHECHTMAM, S. Aprender e ensinar / ensinar e aprender. 2001.


O texto a ser resenhado é uma adaptação da dissertação de mestrado de Sheila Schechtman (2001) intitulado “Aprender e ensinar / ensinar e aprender”.
Shechtmam (2001) começa o texto falando que todo organismo vivo tem competência e desejo pelo aprender e pelo realizar-se, ou seja, existe no ser a dualidade aprender/ensinar.
A autora, citando Edgar Morin diz que os mamíferos jovens são motivados por uma “pulsão exploratória” ou “cognição” que podemos chamar de “curiosidade” que normalmente vem recheada pelo desejo de conhecer, acumulada de conhecimento e de prazer de conhecer (o novo!). No meio animal a finalidade desta curiosidade é a sobrevivência e a reprodução da espécie, no entanto no homem, ao longo do tempo e do espaço, a curiosidade se transformou em investigação e curiosidade intelectual o que vem determinando o seu desenvolvimento e seu aprendizado, para isso, o sujeito precisa, antes de tudo, ser crítico, disposto e curioso para alcançar o conhecimento.
Pensando nisso o que se percebe é que melhor ferramenta para se trabalhar com a educação é instigar a curiosidade do aluno através de estímulos que o faça arriscar-se e manter-se curioso para que esteja em uma eterna busca pelo seu próprio conhecimento. Dessa forma há a superação de efeitos negativos do ensinar, tão presente no nosso meio educativo. A autora chama esse sujeito de construtor-reconstrutor.
Neste sentido, o aprender envolve momentos de equilíbrio-desequilíbrio para uma acomodação-adaptação posterior através de uma movimentação espiral (pois sempre acrescenta algo novo), constante e dialógica envolvendo o sujeito completo (corpo, mente e cérebro) onde o desejo e a intencionalidade pressupõe uma aprendizagem significativa e individual, no entanto o ato de aprender de uma determinada pessoa envolve o outro, uma vez que quem aprende, aprende algo com alguém, em algum lugar e com o mundo a sua volta, logo essa ação não pode ser solitária ou isolada, diante disso, a aprendizagem precisa ser individual conquanto seja influenciada ela coletividade.
Diante disso entendemos quando Paulo Freire fala sobre o professor como mediador, onde se entende que o professor para ser mediador está em uma posição entre o aprendiz e sua aprendizagem.
O professor mediador é aquele que busca conhecimento para se capacitar enquanto educador fazendo-se aprendiz para ensinar e entende que é um mediador, um facilitador, um incentivador da aprendizagem do aluno, entende, também, que não há mediação sem participação ativa dos envolvidos, para isso apresenta seu conteúdo de diferentes maneiras para que seu aluno possa colher informações, discutir, até que se chegue a produção do conhecimento significativo.
Nesta perspectiva, a autora diz que o papel do mediador é incentivar seu aluno a descobrir por si mesmo, a criar, recriar, criticar, refletir e ser autodidata, para que isso aconteça de forma natural é preciso que o mediador tenha afeto e autoestima por seu aluno, além de dominar o conteúdo a ser apresentado, organizar e dirigir situações de aprendizagem, trabalhar em equipe e administrar sua própria formação.
Shechtmam (2001) termina o texto falando dos quatro pilares da educação propostos por Jacques Delors em seu relatório para a UNESCO, onde o primeiro é o aprender a conhecer, que visa o domínio dos instrumentos do conhecimento (capacitação), em seguida vem o aprender a fazer, que é a preparação para a atuação pedagógica, depois o aprender a viver junto sabendo como enfrentar e resolver situações de tensão e conflito através do “diálogo”, e o último é o aprender a ser, que visa o desenvolvimento do sujeito total a nível intelectual e sentimental seja individual ou social.
O texto de Shechtmam (2001) é importante para profissionais da aera de educação, formados ou em formação que pretendem se capacitar e/ou se aperfeiçoar para a atuação pedagógica e objetivam ver mudanças significativas no processo de aprendizagem de cada aluno a nível individual, mas também a nível da coletividade social.     
Textos como este tem aguçado o meu interesse e curiosidade por aprender cada vez mais sobre a atuação pedagógica para que eu possa ser uma mediadora que provoca a curiosidade de meus futuros alunos. Sou Nádia P. da S. Almeida, acadêmica do Curso de Pedagogia da Universidade de Brasília – UnB/UAB.